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Intervalo de ano
1.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 29(1): ID32614, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1009907

RESUMO

OBJETIVOS: Verificar a confiabilidade e concordância intra e interavaliadores na avaliação da pressão perineal em nulíparas. MÉTODOS: Foram incluídas mulheres jovens, saudáveis, nulíparas, não gestantes, que já haviam tido relação sexual e apresentavam correta contração da musculatura perineal ao exame físico. Foram excluídas mulheres que na contração perineal utilizavam outros músculos de forma visualmente perceptível; com alteração do tônus dos músculos pélvicos; com incontinência urinária; com alterações cognitivas; com doença que pudesse afetar os tecidos muscular e nervoso; ou praticantes de atividade física de alto impacto. As participantes foram submetidas a duas avaliações da pressão perineal no mesmo dia, com avaliadores distintos. Após uma semana repetiu-se o protocolo. A pressão perineal foi determinada por meio de um perineômetro e obtida pela diferença entre a pressão máxima (Pmáx) e a pressão mínima (Pmín), registradas pelo aparelho, em milímetros de mercúrio. A contração sustentada (CS) foi avaliada pelo tempo em segundos. Para determinar a confiabilidade foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Para a análise de concordância foi utilizado o teste de Bland-Altman. A comparação de médias foi realizada pelo teste de Wilcoxon. Um valor de p≤0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: Foram incluídas 10 participantes, com média de idade de 23,8±2,9 anos e índice de massa corporal de 22,2±1,8 kg/m². O avaliador A obteve confiabilidade intra-avaliador excelente para Pmín (ICC=0,86; p<0,01) e Pmáx (ICC=0,92; p<0,01); muito boa para pressão perineal (ICC= 0,65; p=0,01); e sem significância estatística para CS. Para o avaliador B, não houve significância estatística para Pmín e Pmáx, mas houve confiabilidade muito boa para pressão perineal (ICC=0,78; p<0,01) e CS (ICC= 0,70; p<0,01). Na análise interavaliadores (A vs B), no dia 1 não houve significância estatística para Pmín, Pmáx e pressão perineal; mas houve confiabilidade muito boa para CS (ICC= 0,71; p<0,01). No dia 2 não houve significância estatística para Pmín e Pmáx, mas houve confiabilidade muito boa para pressão perineal (ICC=0,62; p=0,02) e boa para CS (ICC=0,56; p=0,03). Houve concordância entre as mensurações intra e interavaliadores. CONCLUSÕES: A aferição da pressão perineal apresentou confiabilidade intra-avaliador muito boa e interavaliadores boa a muito boa, com concordância intra e interavaliadores.


AIMS: To verify intra and inter-rater reliability and concordance in the assessment of perineal pressure in nulliparous women. METHODS: Young, healthy, nulliparous, non-pregnant women who had had sexual intercourse and had a correct contraction of the perineal musculature on physical examination were included. Women were excluded if they used other muscles in a visually perceptible way during the perineal contraction; with changes in the pelvic muscles tone; with urinary incontinence; with cognitive alterations; with disease that could affect the muscular and nervous tissues; or practitioners of high-impact physical activity. The participants were submitted to two assessments of perineal pressure on the same day, with different evaluators. After one week the protocol was repeated. Perineal pressure was determined by means of a perineometer and obtained by the difference between the maximum pressure (Pmax) and the minimum pressure (Pmin) recorded by the device, in millimeters of mercury. Sustained contraction (SC) was evaluated by the time in seconds. In order to determine reliability, the intraclass correlation coefficient (ICC) was used. Bland-Altman test was used for the concordance analysis. Comparison of means was performed by the Wilcoxon test. A value of p≤0.05 was considered significant. RESULTS: Ten participants were included, with a mean age of 23.8±2.9 years and a body mass index of 22.2±1.8kg/m². The evaluator A obtained excellent intra-rater reliability for Pmin (ICC=0.86, p<0.01) and Pmax (ICC=0.92, p<0.01); very good reliability for perineal pressure (ICC=0.65, p=0.01); and no statistical significance for SC. For evaluator B, there was no statistical significance for Pmin and Pmax, but there was very good reliability for perineal pressure (ICC=0.78, p<0.01) and SC (ICC=0.70, p<0.01). In the inter-rater analysis (A vs B), on day 1 there was no statistical significance for Pmin, Pmax and perineal pressure; but there was very good reliability for SC (ICC=0.71, p<0.01). On day 2, there was no statistical significance for Pmin and Pmax, but there was very good reliability for perineal pressure (ICC=0.62, p=0.02) and good for SC (ICC=0.56, p=0.03). There was agreement between intra and inter-rater measurements. CONCLUSIONS: Perineal pressure measurements showed very good intra-rater reliability and good to very good inter-rater reliability, with intra and inter-rater concordance.


Assuntos
Especialidade de Fisioterapia , Força Muscular , Distúrbios do Assoalho Pélvico
2.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 26(1): 22969, jan-mar 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-836865

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar o desempenho de dois métodos de aferição da força muscular perineal: palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada e biofeedback manométrico perineal, no diagnóstico da incontinência urinária de esforço em mulheres no período do climatério. MÉTODOS: A população do estudo foram mulheres na faixa etária de 35 a 65 anos (período do climatério), cadastradas em unidades de Estratégia de Saúde da Família dos municípios de Ijuí/RS e Catuípe/RS. Para a seleção da amostra consideraram-se os seguintes critérios de inclusão: ter realizado a avaliação urofuncional por anamnese e exame físico; mulheres continentes ou com incontinência urinária de esforço. A avaliação da funcionalidade do assoalho pélvico foi realizada através da palpação digital vaginal da musculatura perineal e da mensuração da pressão perineal por biofeedback manométrico perineal. A análise dos dados foi realizada através do programa IBM SPSS versão 18.0. A associação entre o grau de força muscular e a condição de continência urinária foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. Para comparar as médias dos valores de pressão perineal segundo o grau de força muscular categorizado foi utilizado o teste de Mann-Whitney para amostras independentes. Um valor de p≤0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Participaram do estudo 50 mulheres, sendo que 28 (56%) apresentavam continência urinária, enquanto que 22 (44%) apresentavam incontinência de esforço. Não houve associação estatisticamente significativa entre o grau de força muscular e a condição de continência urinária (p=0,96). Ao comparar as médias dos valores da pressão perineal das mulheres continentes e das incontinentes não foi observada diferença significativa. Foi obtido um valor preditivo positivo de 93% do biofeedback manométrico perineal, mas a acurácia do mesmo foi de 46% e a da escala de Oxford modificada foi de 54%. CONCLUSÕES: Quando usados isoladamente, os dois métodos de avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico ­ escala de Oxford e biofeedback manométrico perineal ­ não foram conclusivos para o diagnóstico da incontinência urinária de esforço em mulheres no período do climatério.


AIMS: To verify the efficiency of two methods for perineal muscle strength assessment ­ vaginal digital palpation using the modified Oxford scale and manometric perineal biofeedback ­ in the diagnosis of stress urinary incontinence in climacteric women. METHODS: The study population consisted of women aged 35 to 65 years (in the climacteric) enrolled at Family Health Strategy units in two southern Brazilian towns (Ijuí and Catuípe). The following inclusion criteria were used for sample selection: functional assessment of the urinary tract (history and physical examination) and continent women or women with stress urinary incontinence. The evaluation of pelvic floor functionality was performed by digitally palpating the vaginal and perineal muscles and measuring perineal pressure using manometric perineal biofeedback. The data were analyzed using IBM SPSS 18.0. The association between the degree of muscle strength and continence status was analyzed using the chi-square test. The perineal pressure mean values, based on the degree of muscle strength, were calculated by the Mann-Whitney test for independent samples. A p value ≤0.05 was considered statistically significant. RESULTS: The study included 50 women ­ 28 (56%) with urinary continence and 22 (44%) with stress urinary incontinence. No statistically significant association was observed between the degree of muscle strength and urinary continence status (p=0.96). No statistically significant difference was found in the comparison of the perineal pressure mean values of continent and incontinent women. A positive predictive value of 93% was obtained with manometric perineal biofeedback, but its accuracy was as low as 46% whereas that of the modified Oxford scale was 54%. CONCLUSIONS: Neither of the methods used to assess the functionality of the pelvic floor muscles ­ Oxford scale and manometric perineal biofeedback ­ when used separately, were conclusive regarding the diagnosis of stress urinary incontinence in climacteric women.


Assuntos
Feminino , Incontinência Urinária , Menopausa , Diafragma da Pelve
3.
Sci. med ; 19(1): 43-49, jan.-mar. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518655

RESUMO

Objetivos: avaliar a eficiência de um programa de fisioterapia domiciliar com cones vaginais para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, na resolução da incontinência urinária de esforço.Relato do caso: foi selecionada para o estudo uma voluntária com 60 anos de idade, com história de única gestação, com parto vaginal, apresentando queixa e diagnóstico de incontinência urinária de esforço. Para avaliação pré e pós-intervenção utilizaram-se como instrumentos: anamnese, avaliação da qualidade de vida, avaliação físico-funcional e exame de urodinâmica. A intervenção fisioterapêutica foi realizada através de um protocolo de exercícios terapêuticos com cones vaginais durante oito semanas, com frequência de três vezes semanais em duas sessões diárias. Na avaliação inicial foi realizada a manobra de Valsalva com 300 ml de volume intra-vesical, ocorrendo discreta perda urinária com a pressão de perda ao esforço de94 cmH2O, indicando incontinência urinária de esforço de grau leve. Na reavaliação não se observou perda urinária com pressão vesical de até 117 cmH2O para o mesmo volume, expressando melhora considerável da continência urinária.Conclusões: o programa de exercícios terapêuticos com cones vaginais a domicílio mostrou-se efetivo na resolução da incontinência urinária de esforço.


Aims: to evaluate the efficiency of a home care physiotherapy program using vaginal cones for the pelvic floor muscles strength to approach the treatment of stress urinary incontinence.Case description: A female volunteer, 60 years-old, with history of a single pregnancy and vaginal delivery, presenting complaints and diagnosis of stress urinary incontinence, was selected for the study. The evaluation instruments of pre and post-intervention were anamnesis, evaluation of quality of life, semiological evaluation and urodynamics examination. It was applied a therapeutical exercise protocol using vaginal cones, three times a week, two times a day. Valsalva maneuver presenting intra-vesical volume of 300 ml was the initial evaluation. Mild urinary incontinence with Valsalva leak-point pressure of 94 cmH2O denoted a mild stress urinary incontinence. During reevaluation, urinary loss was not observedwith vesical pressure, until 117 cmH2O for the same volume, showing a considerable reduction in urinary incontinence.Conclusions: A home care program of therapeutical exercises using vaginal cones presented positive results on the stress urinary incontinence treatment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Cinesiologia Aplicada , Genitália Feminina , Incontinência Urinária por Estresse , Modalidades de Fisioterapia , Períneo , Diafragma da Pelve
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